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Como era aprender inglês há 50 anos? Recursos, curiosidades e desafios

Como era aprender inglês há 50 anos? Recursos, curiosidades e desafios

Aprender inglês nos anos 1970: um desafio para os persistentes
Hoje em dia, temos aulas online, vídeos com legendas automáticas, dicionários digitais e aplicativos com inteligência artificial. Mas já se perguntou como alguém aprendia inglês há 50 anos?
Voltemos a 1974. O acesso à informação era limitado, a globalização estava apenas engatinhando e o inglês ainda era considerado uma habilidade de elite. Neste artigo, você vai descobrir como era o ensino da língua inglesa meio século atrás - e se surpreender com algumas curiosidades da época.
1. Livros didáticos importados e dicionários de papel
Nos anos 70, livros de inglês vinham, muitas vezes, de editoras britânicas ou americanas. Eram caros, difíceis de encontrar e geralmente voltados para contextos muito formais. Havia pouco material adaptado à realidade dos brasileiros. Além disso, dicionários eram físicos, pesados e lentos de se consultar. O clássico Michaelis ou Oxford English Dictionary eram comuns nas mochilas de quem levava o estudo a sério.
2. Cursos presenciais com método “gramática e tradução”
A maior parte dos cursos era focada em regras gramaticais, leitura e tradução de textos. Pouca ênfase era dada à conversação. Repetição mecânica, exercícios escritos e memorização de listas de vocabulário dominavam o ambiente. Ou seja: saber conjugar verbos no papel era mais importante do que conseguir se comunicar de forma natural.
3. Áudio? Só em fitas cassete!
Quem queria treinar a escuta dependia de fitas cassete com diálogos gravados, que vinham junto com os livros. Era comum rebobinar a fita manualmente usando uma caneta. O som era de baixa qualidade, e os áudios seguiam roteiros extremamente ensaiados, muitas vezes com sotaque britânico bem marcado e sem variações de tom ou velocidade.
4. Filmes e músicas: recursos valiosos, mas pouco acessíveis
Filmes em inglês eram exibidos legendados nos cinemas ou passavam eventualmente na TV. Poucos tinham videocassetes em casa. Quem queria estudar com música precisava comprar o vinil, copiar a letra à mão e tentar entender a letra de ouvido - muitas vezes errando boa parte do que era cantado.
5. Intercâmbio: privilégio de poucos
Estudar fora era um sonho distante para a maioria. Intercâmbio era algo quase exclusivo de famílias de alto poder aquisitivo. As passagens aéreas eram muito caras e as opções de hospedagem e intercâmbio eram limitadas. Ter um amigo estrangeiro por correspondência (“pen pal”) era o mais próximo que muitos chegavam de uma imersão internacional.
Curiosidade: os “laboratórios de línguas”
Algumas instituições e escolas de elite contavam com salas chamadas language labs, onde os alunos se sentavam em cabines com fones de ouvido e microfones conectados a fitas gravadas. Eles escutavam frases e repetiam. Os professores podiam monitorar os alunos ao vivo, trocando o áudio remotamente entre os alunos e o gravador. Era o início da tecnologia no ensino de línguas!
Comparando com hoje… temos sorte!
Hoje você pode:
Conversar com nativos em tempo real via vídeo
Acessar milhares de conteúdos gratuitos no YouTube
Usar dicionários online com pronúncia e exemplos
Traduzir frases com IA em segundos
Praticar com professores qualificados, de casa
Ou seja: quem viveu os anos 70 dificilmente imaginaria o mundo de hoje. E embora a dedicação e disciplina sempre tenham sido fatores-chave no aprendizado, os recursos atuais tornaram o processo muito mais prático, dinâmico e acessível.

Conclusão

Estudar inglês há 50 anos era um ato de resistência, exigia paciência, investimento e muita paixão. Conhecer essa história nos ajuda a valorizar os recursos que temos à disposição atualmente - e entender que nunca foi tão possível aprender inglês, independentemente da idade ou rotina. 
Quer começar (ou retomar) seus estudos com uma abordagem moderna, prática e eficaz? Conte com a nossa escola para guiar você nessa jornada!